PUBLICIDADE

Publicidade

EUA e violência no Egito pressionam petróleo

Estoques de petróleo norte-americano caíram 2,8 milhões; no Egito, 342 pessoas morreram em confrontos

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, impulsionados pela redução dos estoques nos EUA e pela violência no Egito. O brent para setembro, que expira hoje, atingiu a máxima em quatro meses no início da sessão ao subir mais de 1%, para US$ 111,53 por barril.O Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou ontem que os estoques de petróleo bruto no país caíram 2,8 milhões de barris na semana encerrada em 9 de agosto, bem mais do que a queda de 1,5 milhão de barris prevista pelos economistas consultados pela Dow Jones.Os estoques nos EUA vêm caindo firmemente durante o verão local, ajudando a reduzir o grande excedente que pressionava os preços dos contratos negociados na Nymex. Desde o começo de julho o preço do petróleo da Nymex aumentou 10,3%. O avanço também foi impulsionado pela queda dos estoques em Cushing, ponto de entrega física dos contratos da Nymex.A tensa situação no Egito também sustenta a alta do petróleo. "Quando 200 manifestantes contrários ao governo são mortos pela polícia e um país por onde passam quase 4,5 milhões de barris por dia declara estado de emergência, existe apenas um rumo para os preços do petróleo", comentaram analistas da PVM.O Ministério da Saúde do Egito informou que pelo menos 343 pessoas foram mortas na onda de violência que tomou conta do país após a ofensiva do governo contra manifestações de apoiadores do presidente deposto Mohammed Morsi, ontem. A contagem do número de mortos deve aumentar nas próximas horas.Às 7h08 (de Brasília), o petróleo brent para setembro subia 0,92% na ICE, para US$ 111,21 por barril, enquanto o brent para outubro, que já é o mais negociado, avançava 0,95%, para US$ 109,85 por barril. Na Nymex, o contrato para setembro tinha alta de 0,85%, para US$ 107,76 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.