O euro se recupera diante do dólar, enquanto os investidores vislumbram uma possível decisão para as negociações sobre uma ajuda para a Grécia. Além disso, fortes indicadores econômicos na zona do euro estão dando impulso ao sentimento do mercado com relação a ativos de maior risco. A elevação da taxa de juros básica pelo Brasil também colaborou para a melhora do humor dos investidores, pois dá suporte à ideia de uma recuperação econômica global mais forte.
Autoridades da zona do euro têm afirmado que esperam ter um plano de socorro final para a Grécia dentro de poucos dias, o que beneficiou o euro. Hoje, o comissário para assuntos econômicos e monetários da União Europeia, Olli Rehn, afirmou estar confiante de que as negociações serão concluídas nos próximos dias.
A aproximação de uma conclusão para as negociações sobre a Grécia somaram-se a dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho da Alemanha e à melhora no sentimento econômico da zona do euro para seu nível mais elevado em dois anos em abril. Com isso, o euro e outras moedas consideradas de maior risco, como os dólares australiano e canadense, ganharam força.
No entanto, o rali do euro com base na ajuda à Grécia pode ter vida curta, segundo analistas do Credit Suisse, já que outros países periféricos da zona do euro - especialmente Portugal - também enfrentam seus próprios problemas de dívida. O Credit Suisse prevê que o euro cairá para US$ 1,29 nos próximos três meses, abaixo da sua previsão anterior de US$ 1,43.
Às 10h20 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3260, de US$ 1,3203 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar tinha leve queda para 94,05 ienes, de 94,11 ienes ontem, enquanto o euro avançava para 124,75 ienes, de 124,27 ienes. A libra esterlina era cotada a US$ 1,5282, de US$ 1,5192, e o dólar operava a 1,0814 franco suíço, de 1,0856 franco suíço. O índice do dólar estava em 81,927, de 82,292. As informações são da Dow Jones.
