21 de junho de 2011 | 09h12
O euro sustenta os ganhos obtidos na Ásia, com investidores na expectativa da votação de uma moção de confiança no parlamento ao primeiro-ministro grego, um passo considerado fundamental para aprovação das novas medidas de austeridade que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) exigem antes de liberarem a quinta parcela do empréstimo concedido no ano passado ao país e da conclusão de uma nova ajuda ao país.
A votação no parlamento deve ser iniciada por volta das 18h (de Brasília). Se aprovada, o parlamento ingressará na votação de um novo pacote de austeridade fiscal, prevista para o final de junho. O mercado está confiante de que o parlamento grego apoiará o atual governo e o euro avança, assim como outros ativos de risco.
Mas a moeda europeia não vai muito longe, já que o cenário ainda é muito indefinido para a Grécia, e mantém os níveis alcançados mais cedo. Essa incerteza chegou a projetar o euro brevemente para baixo após a divulgação do índice de sentimento em relação a economia alemã do Instituto ZEW. O índice caiu para -9 em junho, de +3,1 em maio, superando a previsão dos economistas de que cairia para -4,1.
Às 9h19 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,4373, de US$ 1,4304 no final do dia de ontem em Nova York; o dólar caía para 80,16 ienes, de 80,24 ienes ontem.
A libra esterlina caiu em reação à divulgação do indicador de empréstimos líquidos tomados pelo setor público, que subiram para 17,4 bilhões de libras esterlinas, superando a previsão de 17 bilhões de libras.
A moeda cedeu também diante das considerações do membro do Banco da Inglaterra, Paul Fisher, de que novas medidas de flexibilização quantitativa não devem ser descartadas se a recuperação da economia continuar frágil. Mas no mesmo horário acima, a moeda recuperava-se para US$ 1,6201, de US$ 1,6198 ontem.
Entre outras notícias de interesse ao mercado de câmbio, uma pesquisa realizada pelo Standard Chartered mostrou que cerca de dois terços do fluxo de US$ 200 bilhões de recursos em moeda estrangeira que entraram nas reservas foram de aplicações em ativos não denominados em dólares. As informações são da Dow Jones. (Cynthia Decloedt)
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