O euro registrou ganhos modestos hoje, depois de a maioria dos bancos da Europa ser aprovada nos testes de estresse e com as dúvidas iniciais sobre o rigor desses testes sendo dissipadas quando os investidores puderam analisar os detalhes das avaliações. A moeda comum europeia também foi beneficiada pela alta do mercado norte-americano de ações e por nova série de dados melhores do que o esperado; no mês passado o índice de sentimento dos empresários da Alemanha subiu mais do que os analistas previam; ao mesmo tempo, o PIB do Reino Unido cresceu 1,1% no segundo trimestre, superando as previsões, o que beneficiou a libra. A alta das bolsas dos EUA, com um avanço de mais de 100 pontos do índice Dow Jones, desencadeou a recuperação do euro, disse Sebastien Galy, estrategista de câmbio do BNP Paribas em Nova York. Para ele, outro fator positivo para o euro foi o fato de os investidores terem começado a analisar os resultados dos testes de estresse, com a riqueza de detalhes dissipando alguns receios sobre o rigor dessas avaliações. No fim da tarde, o euro estava cotado a US$ 1,2918, de US$ 1,2892 no fim da tarde de ontem. O iene estava cotado a 87,45 por dólar, de 86,93 por dólar ontem, enquanto o euro estava cotado a 112,98 ienes, de 112,05 ienes ontem. A libra estava cotada a US$ 1,5432, de US$ 1,5265 ontem. O índice ICE Dollar, que monitora a cotação da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas, estava em 82,475 pontos, de 82,611 pontos ontem. Os sete bancos que não passaram nos testes de estresse são pequenos e têm uma influência reduzida, disse Ron Leven, estrategista de câmbio do Morgan Stanley. Ainda assim, foi "o suficiente para mostrar que esse era um teste sério". O mercado de câmbio teve volatilidade antes da divulgação do resultado dos testes, com o euro tocando a mínima intraday de US$ 1,2794 quando ficou claro que os testes não incluíram um cenário que simulasse um default soberano. As informações são da Dow Jones.