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Fed puxa Bovespa para maior nível desde 28 de maio

Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira, 18, com ganho de 2,64%, aos 55.702 pontos

Por Ana Luísa Westphalen e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - A decisão do Federal Reserve de não alterar as compras mensais de bônus e assim retardar o início da retirada dos estímulos à economia norte-americana deixou os investidores eufóricos e levou a Bovespa ao melhor patamar desde maio deste ano, retomando o nível dos 55 mil pontos. Após o anúncio da decisão de política monetária do banco central dos Estados Unidos, que manteve a taxa de juros inalterada entre zero e 0,25%, o Ibovespa iniciou uma sequência de máximas que se estendeu até o fechamento, em linha com as bolsas de Nova York, que fecharam em máximas recordes.

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O Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira com ganho de 2,64%, aos 55.702 pontos, melhor patamar desde 28 de maio deste ano, quando registrou 56.036 pontos. Na mínima do dia, durante a manhã, o índice recuou 0,53%, aos 53.982 pontos, mas após o Fed, chegou a subir 2,87%, na máxima, aos 55.827 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 8,986 bilhões. No mês, a Bolsa registra valorização de 11,38%, reduzindo a perda acumulada no ano para 8,61%.

A euforia com a manutenção dos estímulos à economia norte-americana beneficiou a Bolsa de forma generalizada. Das 73 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, apenas nove fecharam no vermelho.

Entre as blue chips, Petrobrás ON e PN avançaram 1,42% e 2,00%, respectivamente, enquanto Vale ON e Vale PNA registraram avanço de 0,11% e de 0,06%, nesta ordem.

Os destaques de alta do Ibovespa hoje foram liderados por OGX ON, que subiu 10%. Em seguida, aparecem LLX ON (+9,83%), Rossi Residencial ON (+ 8,58%), MMX ON (+7,06%) e B2W ON (+7,05%).

Por outro lado, Light ON (-2,52%), Embraer ON (-2,41%) e Tim ON (-1,99%) figuraram entre os destaques de queda do índice à vista.

Em Wall Street, o Dow Jones subiu 0,95%, o S&P 500 teve ganho de 1,22% e o Nasdaq avançou 1,01%.

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