PUBLICIDADE

Feriado faz gasolina disparar e petróleo fecha em alta

Por Agencia Estado
Atualização:

Os contratos futuros de petróleo fecharam acima de US$ 73,00 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) pela primeira vez em duas semanas, com os futuros de gasolina subindo para máximas que não eram vistas desde a passagem do furacão Rita no Golfo do México, em 2005. "A gasolina abriu caminho, como se deve nesta época do ano", disse o analista Phil Flynn, da Alaron Trading em Chicago. "Aqui estamos, diante da temporada de maior demanda (por gasolina) e temos problemas com refinarias e indicações de que a demanda está subindo apesar dos preços elevados", acrescentou. Na Nymex, os contratos de gasolina para julho fecharam a US$ 2,2950 por galão, alta de 891 pontos (4,04%). Os futuros de gasolina acumulam um ganho de mais de 30 centavos de dólar o galão desde 19 de junho, em meio a sinais de forte demanda pelo combustível e fechamento do canal de navegação Calcasieu, na Louisiana, que dá acesso a quatro refinarias em Lake Charles. O canal permaneceu fechado nesta quinta-feira, embora a Guarda Costeira dos EUA estivesse planejando fazer um teste de navegação ainda hoje numa tentativa de reabrir a passagem. O movimento de alta dos futuros de gasolina levou os operadores a recomprarem posições vendidas anteriormente antes do vencimento do contrato para julho e do feriado de 4 de julho. A Nymex fecha mais cedo amanhã e permanecerá fechada na segunda e terça-feira em observação ao feriado do Dia da Independência dos EUA (4 de Julho), retomando os negócios apenas na quarta-feira. "Os operadores estavam pensando duas vezes antes de ficarem vendidos neste mercado", disse Flynn. Na Nymex, os contratos de petróleo para agosto fecharam a US$ 73,52 o barril, alta de US$ 1,33 (1,84%). A mínima foi de US$ 72,50 e a máxima de US$ 73,55. Em Londres, no sistema eletrônico da ICE Futures, os contratos de petróleo Brent par agosto fecharam a US$ 72,88 o barril, alta de US$ 1,47. A mínima foi de US$ 71,58 e a máxima de US$ 73,00. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.