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Fique de olho na queda das projeções de taxas de juros

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções de taxas de juros no mercado futuro estão em constante queda diante da certeza de investidores de que a taxa básica de juros brasileira, a Selic, continuará caindo. A mais recente pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de bancos, comprovou que o mercado doméstico continua revendo para baixo não apenas suas projeções de inflação e de juros, mas também de crescimento do PIB. Segundo analistas, há a percepção de que os contratos futuros estão pagando uma remuneração muito atraente diante das expectativas favoráveis para a queda da taxa Selic, o que torna interessante as aplicações em fundos de renda fixa que concentrem investimentos em títulos prefixados. Como as aplicações são prefixadas, esses fundos garantem uma remuneração mesmo com a queda das taxas no futuro - ao contrário das aplicações pós-fixadas, cuja rentabilidade tende a cair quando a Selic é reduzida. As projeções para a taxa Selic em outubro deste ano se mantiveram estáveis, da semana passada para esta, em 14,11% - ou seja, a previsão é que o corte da Selic será de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária. Para o final do ano, espera-se Selic de 13,75%. Mas, para 2007, houve correção de 12,75% para 12,50%. Alguns analistas destacam também que a queda das taxas de juros, aliada à alíquota do Imposto de Renda para resgates inferiores a seis meses (de 22,5%) e à cobrança de taxas de administração (que chegam a 5,5% quando o valor aplicado é pequeno), está tornando as aplicações na poupança cada vez mais atraentes. Por isso, para sair ganhando com os fundos de renda fixa, escolha aqueles com menor taxa de administração e procure retirar o dinheiro no mínimo seis meses após a aplicação. Para pagar a menor alíquota do Imposto de Renda, de 15%, o resgate deve ser feito apenas dois anos após a aplicação.

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