08 de fevereiro de 2015 | 18h40
"O problema é que não há maneira de eu conceber que o euro continue, a não ser que todos os membros da união monetária se tornem politicamente integrados; a união física não é suficiente", disse Greenspan. A maioria dos governos atuais dos países da zona euro e dos dirigentes da Comissão Europeia é ligada ao Partido Popular Europeu, de direita; na Grécia acaba de ser eleito um governo de esquerda.
Referindo-se à tentativa da Grécia de renegociar sua dívida, Greenspan disse: "Eu não acho que isso será resolvido sem que a Grécia saia da zona do euro."
"Acredito que a Grécia eventualmente vai sair. Não acho que estar no euro os ajude, e certamente não vejo que isso ajude o resto da zona do euro. Acho que é apenas uma questão de tempo até que todo mundo reconheça que a separação é a melhor estratégia", afirmou Greenspan.
(Renato Martins - renatop.martins@estadao.com)
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