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Guedes empolga investidores e dólar fecha em queda de 1%, cotado a R$ 3,76

Otimismo levou a Bolsa a quebrar pela décima vez em 2019 seu recorde histórico, fechando em alta de 1,5%, acima dos 96,5 mil pontos

Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e Karla Spotorno (Broadcast)
Atualização:

A entrevista do ministro da Economia, Paulo Guedes, à tarde contribuiu para que o dólar quebrasse uma sequência de seis altas seguidas e renovasse mínimas sucessivas, até fechar com a maior queda porcentual em 13 pregões, caindo 1,13%, a R$ 3,7624, no segmento à vista.

No mercado de ações, o Ibovespa, com sinalizações mais fortes do presidente Jair Bolsonaro e de Guedes sobre a reforma da Previdência, em reuniões no Fórum Econômico Mundial, encerrou em alta de 1,53%, aos 96.558,42 pontos, batendo recorde nominal de fechamento pela décima vez no ano.

Dólar caiu1,13% nesta quarta-feira, 23, a R$ 3,7624, no segmento à vista. Foto: ADEK BERRY/AFP

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Antes das declarações de Guedes, o dólar vinha oscilando em leve baixa, seguindo o movimento do câmbio no exterior. O ministro afirmou que vai zerar o déficit primário este ano, por meio de privatizações, que podem render ao menos US$ 20 bilhões ao País, além de outros US$ 10 bilhões que viriam do corte de subsídios. Ele também reforçou que a reforma da Previdência é a prioridade número um do novo governo.

Colaborou para o otimismo local a exposição do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sobre as metas para os primeiros cem dias da gestão. Entre as medidas anunciadas por Onyx, está a intensificação do processo de inserção econômica internacional e a independência do Banco Central.

A líder do ranking de maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira foi a Kroton, com alta de 7,33%, na máxima do dia. A empresa divulgou projeções, em que prevê uma expansão do Ebitda entre 1% e 5% em relação ao ano passado, uma surpresa positiva. Para as linhas de lucro líquido e receita líquida, a Kroton projeta estabilidade este ano em relação a 2018.

No exterior, em meio à queda do petróleo e o noticiário sobre a Venezuela no radar, as Bolsas americanas operavam sem direção única, enquanto as Bolsas europeias encerraram majoritariamente em baixa, com a expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) amanhã e a cautela com o Brexit.

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