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Ibá deve pedir Reintegra em 5% ou 6% em 2015

Por Marcelle Gutierrez
Atualização:

A presidente da associação Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Elizabeth Carvalhaes, fez duras críticas às políticas do governo em relação à exportação e tributos da indústria, principalmente os impactos no setor de papel e celulose. "A crise interna dá sinais de que está pior do que a externa e o governo nesse final de mandato criou medidas paliativas, que ficaram permanentes com a pressão da indústria", disse Elizabeth, que acrescentou: "O (programa) Reintegra foi de 0,3% para 3%, mas tem que virar 5% ou 6% e essa será a nossa pressão em 2015".A presidente do Ibá reforçou que a indústria precisa do mercado internacional, já que o interno já esgotou. "Na celulose, o governo tem cerca de R$ 1,2 bilhão que deve à indústria de retorno de impostos de produtos exportados. O sistema tributário é desfavorável".Elizabeth reforçou a necessidade da desoneração tributária dos investimentos. "O mais inaceitável é tributar investimentos. A média de tributos recolhidos aos cofres públicos é de 18%, antes mesmo de ter um produto. Isso é um retrocesso e na contramão de qualquer economia."A presidente informou que a Ibá entregou, antes da definição do segundo turno das eleições presidenciais, documento para os três principais candidatos - Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) - no qual são solicitadas melhora da segurança jurídica, regulamentação do código florestal e melhora da política de terceirização de trabalhadores.

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