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IBM triplica investimentos na Índia nos próximos três anos

Por Agencia Estado
Atualização:

O grupo norte-americano IBM Corp. vai triplicar seus investimentos na Índia nos próximos três anos, para quase US$ 6 bilhões. O movimento chama a atenção para a acirrada disputa entre as multinacionais na busca por novos talentos enquanto tentam cortar custos, desenvolver novas tecnologias e criar meios mais eficientes de fechar negócios para seus clientes globais. A promessa de investimentos da IBM, anunciada no país nesta terça-feira pelo presidente e executivo-chefe do grupo, Samuel J. Palmisano, vai expandir a já ampla presença da companhia em Bangalore. Segundo os executivos da IBM, a companhia irá investir em um conjunto de novos laboratórios de software e centros para desenvolvimento de produtos e serviços. A IBM não divulgou estimativa de quantos empregos serão criados a partir dos investimentos. Mas, com 43 mil funcionários na Índia, a IBM já é a maior multinacional no país - onde emprega mais pessoas do que em qualquer lugar fora dos EUA. O comprometimento da IBM ilustra como a Índia agora começa a ser considerada muito mais do que um lugar de operações baratas de apoio para se transformar em um centro de negócios essencial - onde os funcionários em Bangalore trabalham em parceria com os de Pequim, Moscou e São Paulo para aperfeiçoar as serviços, atendendo clientes de diversos países. "A Índia e outras economias emergentes têm um papel cada vez mais importante para o sucesso global da IBM", disse Palmisano. O executivo acrescentou que o maior volume de investimentos é necessário para se encontrar trabalhadores talentosos e integrar sua expertise nas operações da IBM. A IBM não é a única empresa de tecnologia dos EUA que tenta aproveitar a onda indiana. Em outubro do ano passado, a Cisco Systems anunciou que iria investir US$ 1,1 bilhão em pesquisa e treinamento de pessoal. Em dezembro, a Intel Corp. e a Microsoft se comprometeram em investir mais de US$ 1 bilhão, cada uma, em pesquisa e contratação de funcionários. As informações são da agência Dow Jones.

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