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Ibovespa fica perto da estabilidade ajudado por melhora em NY

A bolsa operou no vermelho durante grande parte da sessão, mas se recuperou também com suporte das compras firmes de ações da Petrobras

Por Clarissa Mangueira e da Agência Estado
Atualização:

A Bovespa fechou em leve queda, perto da estabilidade, após reduzir as perdas e chegar a operar em território positivo na reta final dos negócios. A recuperação da bolsa recebeu suporte das compras firmes de ações da Petrobras e da melhora das bolsas norte-americanas, após a onda de vendas de ações de empresas de tecnologia perder força e em meio a notícias sobre redução das tensões na Ucrânia.No fim do dia, o Ibovespa recuou 0,03%, para 51.383,68 pontos. Na máxima, registrou 51.471 pontos (+0,14%) e, na mínima, 50.777 pontos (-1,21%). No mês, acumula ganho de 1,92% e, no ano, queda de 0,24%. O giro financeiro totalizou R$ 5,084 bilhões, segundo dados preliminares.A bolsa doméstica operou no vermelho durante grande parte da sessão, pressionada pela queda consistente das ações da Vale, em linha com outras mineradoras do mundo, e das siderúrgicas, devido às novas mínimas atingidas pelos preços do minério de ferro no mercado internacional. No término dos negócios, Vale PNA (-2,73%), Vale ON (-2,41%). Entre as siderúrgicas, Gerdau PN (-0,30%) e CSN (-1,70%). Na segunda parte da sessão, a Bovespa reduziu um pouco as perdas, ajudada pela recuperação dos papéis da Petrobras. A ações da estatal foram beneficiadas por mais uma pesquisa de intenção de votos, a ser divulgada amanhã, e expectativa de queda da presidente Dilma Rousseff. Petrobras PN subiu 3,31% e Petrobras ON avançou 3,51%.Na última hora do pregão, o Ibovespa apagou as perdas e atingiu a máxima de 51.463,38 pontos (+0,12%), acompanhando uma melhora dos índices acionários em Nova York. A bolsa brasileira não conseguiu sustentar os ganhos por muito tempo e voltou ao território negativo logo depois. A recuperação em Wall Street veio após notícia de que tropas russas deixaram a fronteira com a Ucrânia e retornaram para suas bases após o governo ucraniano dizer que não usaria força.

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