SÃO PAULO - A Bovespa fechou em queda de 0,57% (aos 49.072,34 pontos) nesta terça-feira, 11, marcada pela notícia da desvalorização de 1,9% do yuan chinês pelo Banco do Povo da China (PBoC). Já a revisão do rating do Brasil pela Moody's pegou a bolsa nos ajustes finais, mas conseguiu suavizar a queda da Bovespa.
A medida da China determinou a tendência de queda em bolsas de todo o mundo, que foram puxadas principalmente por ações de empresas exportadoras de commodities. Na mínima do dia, a bolsa brasileira chegou a cair 2,12%, com grande influência de ações como Petrobras, Vale e Gerdau, em resposta à queda dos preços do petróleo e do minério de ferro.
A desvalorização do yuan teve por objetivo estimular a enfraquecida economia chinesa por meio do aumento da competitividade das exportações locais. As principais bolsas da Europa encerraram o pregão em queda, pressionadas pelo anúncio da desvalorização. Com isso, o tão esperado acordo da Grécia com credores internacionais teve pouca influência nos negócios. Às 17h18, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, recuava 1,21%, aos 17.402,84 pontos.
No fechamento dos negócios, a agência de classificação de risco Moody's anunciou o rebaixamento do rating brasileiro, de Baa2 para Baa3, e revistou a perspectiva de "negativa" para "estável". O mercado já esperava pelo rebaixamento - agora o Brasil está no último degrau antes de perder o grau de investimento -, mas temia que o outlook seguisse negativo, o que não aconteceu, o que ajudou a desacelerar as perdas do índice.