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Ibovespa segue volátil

Incertezas externas ditam rumo dos negócios. As ações da CSN são destaque de alta

Por Vinícius Pinheiro e da Agência Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem mais um pregão volátil, em meio às incertezas sobre a frágil situação fiscal da Grécia e os indicadores da economia norte-americana. Às 12h37, o Ibovespa registrava alta de 0,04%, a 66.149 pontos, com volume de R$ 1,89 bilhão e projeção de R$ 7,97 bilhões para o fechamento. No mesmo horário, o índice S&P 500 subia 0,27% em Nova York.

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 A indefinição tem levado o mercado a se concentrar em operações de curto prazo, diz o assessor de investimentos da Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro. "Quando os preços caem, abre-se uma oportunidade de compra para quem estava de fora da bolsa", afirma. Segundo Monteiro, a maior parte dos investidores com posições de longo prazo está fora do mercado. 

A alta de 2% das cotações do petróleo na Nymex sustentam as ações PN da Petrobras, que sobem 0,55%. Já os papéis PNA da Vale registram queda de 0,02% apesar da valorização das commodities metálicas no exterior. 

As ações da CSN sobem 2,24% e são um dos destaques de alta, após a siderúrgica anunciar o balanço do quarto trimestre. O lucro líquido de R$ 745,43 milhões nos últimos três meses de 2009 ficou 9% acima da média das estimativas de cinco instituições financeiras consultadas pela Agência Estado - Fator, Deutsche Bank, Bradesco, Itaú e Santander, que era de R$ 683,82 milhões. 

Em relatório, a Fator considerou os números da CSN positivos e informou esperar para o primeiro trimestre de 2010 margens melhores tanto na siderurgia quanto na mineração, em função de melhores preços médios e aumento no volume de vendas. 

Os papéis ON da Fibria, que registrou prejuízo líquido de R$ 150 milhões no quarto trimestre de 2009, quando o mercado esperava lucro líquido, reagem em queda de 3,97%, a maior do Ibovespa. Vale lembrar que as ações da fabricante de papel e celulose resultante da união entre Aracruz e VCP recuaram 3% ontem.

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