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Ibovespa sobe 2% e segue recuperação externa

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu o pregão desta sexta-feira com fortes ganhos. O principal índice de ações, o Ibovespa à vista, subia 2,01% às 10h19, na máxima, a 36.149 pontos. A Bolsa paulista segue o comportamento das bolsas internacionais. Esta alta já se refletia no mercado eletrônico (GTS) da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), onde é negociado o índice Ibovespa futuro de junho. O dia já começou a ter um desenho mais favorável na Ásia, onde alguns mercados fecharam com recuperação forte, como o da Índia, que subiu mais de 5%. Na Europa as principais bolsas sobem mais de 1% e os índices futuros também indicam altas para as bolsas de Nova York, que começam a operar às 10h30 (de Brasília). Apesar da abertura positiva de hoje, os mercados continuam sensíveis à volatilidade. Por isto, a alta da bolsa dependerá dos eventos do dia. O principal é a aula inaugural do presidente do Fed (banco central dos EUA), Ben Bernanke, no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em Cambridge (EUA). Não está certo se Bernanke falará sobre assuntos que podem afetar os mercados, mas, na dúvida, os investidores ficarão de prontidão. Vale lembrar que, para muitos analistas, Bernanke ainda não encontrou um "tom" adequado para seus pronunciamentos, que estariam contribuindo para aumentar, e não diminuir, a oscilação dos ativos financeiros. O resultado da balança comercial dos EUA, divulgado hoje cedo, parece não ter definido uma tendência para os negócios. O déficit comercial de abril, de US$ 63,4 bilhões, foi menor do que as estimativas, mas por outro lado o preço das importações subiu além do esperado, o que sugere manutenção das pressões inflacionárias nos EUA. O comportamento do preço do petróleo, em alta, também sugere que, embora o mercado tema uma desaceleração global diante das altas de juros, por ora os sinais são de que o aquecimento de atividade é suficientemente elevado para pressionar os custos de energia. Por esta leitura, inflação ainda seria um problema maior do que o crescimento, o que deve manter alta a expectativa para os dados de inflação que saem semana que vem nos EUA. No Brasil, os mercados monitoram ainda o anúncio do Tesouro Nacional do resultado da recompra de títulos da dívida externa denominados em dólar e euro, além da decisão judicial sobre o leilão da Varig.

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