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Influenciado pelo exterior, dólar tem 3ª sessão seguida de queda

Moeda norte-americana terminou em baixa de 0,20%, a R$ 3,0550; revisões mais baixas nas projeções para os juros, indicadas pelo BC dos EUA nesta quarta-feira, contribuíram para a queda

Por Denise Abarca
Atualização:

O dólar cravou nesta quinta-feira, 18, sua terceira sessão seguida de baixa ante o real, acompanhando o desempenho visto no exterior, principalmente em relação ao euro. Como pano de fundo, os negócios no câmbio seguiram atrelados à mensagem do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) nesta quarta-feira, de que o processo de normalização da política monetária nos EUA deve ser gradual, transmitida pelo comunicado, pelas revisões para baixo nas projeções para os juros e pelas declarações da presidente da instituição, Janet Yellen. A moeda norte-americana terminou em baixa de 0,20%, a R$ 3,0550. Na mínima, chegou a R$ 3,031 (-0,98%) e, na máxima, a R$ 3,062 (+0,03%). Às 16h29, o dólar julho era cotado em R$ 3,068 (-0,10%).

Sob a influência do exterior, dólar operou predominantemente em baixa Foto: Estadão

Sob a influência do exterior, o dólar operou predominantemente em baixa, mesmo diante da decisão do Banco Central de reduzir a rolagem de contratos de swap cambial que vencem em julho, anunciada na noite desta quarta-feira. O BC diminuiu de 6,3 mil contratos para 5,2 mil contratos o montante do leilão de hoje. Se mantiver este ritmo até o fim do mês, 122.100 contratos (US$ 6,105 bilhões) serão rolados, dos 174.840 contratos (US$ 8,742 bilhões) que estão para vencer, ou cerca de 70% do total. À tarde o recuo perdeu força depois que o euro também desacelerou o avanço ante o dólar, refletindo a atualização do noticiário sobre a Grécia. A reunião dos ministros do Eurogrupo terminou sem uma solução para o país. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que as discussões tiveram muito pouco resultado e nenhum acordo está em vista ainda. Os líderes da zona do euro terão uma reunião especial na próxima segunda-feira, portanto, antes de um encontro já planejado para os dias 25 e 26 de junho. Com isso, o euro, que mais cedo chegou a romper US$ 1,14, era cotado em US$ 1,137 perto das 16 horas.

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