Publicidade

Investidores reagem ao Livro Bege

Por Agencia Estado
Atualização:

Os mercados domésticos, com exceção da Bovespa, operaram ontem com liquidez reduzida, mas exibiram desempenho positivo. Os ativos se ajustaram à reação positiva dos mercados em Nova York na quinta-feira ao Livro Bege. O relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) informou que a economia continuou crescendo em setembro, o que sugere um desaquecimento suave. O Índice Bovespa (Ibovespa) subiu 1,35% e fechou aos 38.839 pontos. Os investidores foram influenciados pelo Livro Bege e pelas boas notícias corporativas do dia. Entre elas, o anúncio de compra da Vivax pela Net, a estréia dos papéis da Santos Brasil (operadora do terminal de contêineres do Porto), e a emissão de bônus pela Embraer. O negócio da Net/Vivax não envolve dinheiro, apenas emissão de novas ações e troca de papéis. Os papéis da Net PN subiram 1,23%, enquanto a ação Vivax ON caiu 5,56%. Mesmo com um fluxo cambial fraco, o dólar oscilou em queda o dia todo. A moeda americana perdeu 0,97% e fechou cotada por R$ 2,137. Os investidores ajustaram posições, com predominância da venda à vista e a futuro, segundo operadores, a fim de corrigir a pressão exercida sobre as cotações na quarta-feira à tarde, decorrente de incertezas em torno do choque de um avião contra um prédio em Nova York. Como não se tratratou de ato terrorista, os investidores relaxaram. As taxas de juros dos contratos de DI negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam o dia em queda generalizada. O contrato com vencimento em janeiro de 2008, de maior liquidez, fechou a 13,25% ao ano, contra 13,31% do ajuste na quarta-feira. Na parte mais longa da curva de juros, um bom termômetro do comportamento do investidor estrangeiro na renda fixa local, o DI com vencimento em janeiro de 2009 fechou a 13,38% anuais (ante 13,45% na quarta).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.