31 de março de 2010 | 09h13
Desde que a companhia anunciou a operação, em 11 de março, as ações da JBS acumulam queda de 16,7%. Ontem, caíram mais 1,53%, cotadas a R$ 7,70, perto de seu valor patrimonial, de R$ 7,20 por ação considerando os dados do balanço de dezembro de 2009. O preço em que o papel é negociado hoje também é inferior ao valor da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações da JBS, realizada em 2007, fechada a R$ 8,00.
A versão atualizada do prospecto ainda não traz informações sobre a quantidade de ações, o valor que a empresa pretende captar e sobre o cronograma da oferta. A quantidade limite de ações que podem ser emitidas pela JBS para que o grupo controlador, a FB Participações, mantenha o controle da empresa é de 400 milhões de ações. Hoje, a holding tem 59,1% da JBS SA. Considerando uma emissão no limite e o preço de fechamento de hoje, a oferta somaria R$ 3,08 bilhões.
A intenção da oferta secundária partiu de alguns membros da família Bertin, que tem 48% da FB Participações. A família Batista, que possui 51% da holding e ocupa cargos executivos na JBS SA e subsidiárias, nunca teve a intenção de se desfazer de parte de sua fatia, segundo uma fonte. Para apagar a impressão que ficou no mercado de que a oferta secundária pode ser um sinal de que os controladores não veem potencial de alta significativo para as ações, a direção da empresa decidiu barrar a transação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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