27 de abril de 2010 | 19h00
Mais cedo, a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's rebaixou os ratings de Portugal (de A+ para A-) e da Grécia (de BBB+ para BB+), aplicando uma perspectiva negativa em ambos. As ações reforçaram os temores com os efeitos potencialmente negativos do aumento da dívida pública desses países sobre a economia mundial.
Além disso, a demanda forte observada em um leilão de US$ 44 bilhões em T-notes de dois anos ajudou a sustentar o avanço nos preços dos títulos. Segundo dados do Departamento do Tesouro dos EUA, a demanda pelos papéis foi 3,03 vezes maior que a oferta e as T-notes foram ofertadas com um yield de 1,024% - levemente maior do que a taxa de 1,008% registrada pouco antes do leilão, o que significa que o governo norte-americano teve de pagar um pouco mais para comercializar seus papéis.
As ofertas indiretas - que incluem propostas enviadas por bancos centrais - corresponderam a 31% das vendas, em comparação a 34,8% no leilão anterior e a uma taxa média de 41,6% calculada com base nos últimos quatro leilões de T-notes de 2 anos. As ofertas diretas corresponderam a 21% das vendas, ante 13,8% no leilão anterior e ante a taxa média de 13,1% dos últimos quatro leilões.
Amanhã, os investidores estarão atentos aos resultados de um leilão de US$ 42 bilhões em
T-notes de cinco anos e também à decisão de política monetária do Federal Reserve, que deve ser anunciada por volta das 15h15 (de Brasília). A expectativa é de manutenção das taxas de juro. As informações são da Dow Jones.
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