Os Treasuries já vinham em alta desde o início da manhã, beneficiados pelo inesperado crescimento no número de novos pedidos de auxílio-desemprego e persistentes preocupações sobre a situação fiscal e a dívida dos países da zona do euro, fatores que elevaram os temores com relação ao ritmo da recuperação econômica global e aumentaram a atratividade dos Treasuries.
A demanda geral pelas T-notes de 7 anos foi forte, com a proporção de ofertas feitas/aceitas alcançando 2,98 vezes o valor da emissão, a mais alta desde que o título foi reintroduzido há um ano. A média dos últimos quatro leilões foi de 2,75 vezes.
As ofertas indiretas - um indicador da demanda de investidores estrangeiros, incluindo bancos centrais - caíram para 40% da oferta, de 51,1% registrados em janeiro. Contudo, as ofertas diretas - grandes gestores de fundos e investidores que não são primary dealers mas possuem contas para fazer ofertas diretamente ao Tesouro - saltou para 17%, um nível recorde.
Além disso, as novas T-notes de 7 anos foram colocadas a uma taxa máxima de 3,078%, abaixo da taxa de 3,089% precificada no mercado "when-issued" - onde o título é negociado antes do seu lançamento oficial.
"Um leilão realmente sólido, apesar da alta" do mercado de Treasuries, disse William O'Donnell, estrategista-chefe de bônus do RBS Securities. Foi um "encerramento expressivo" de outra boa semana de leilões primários do Tesouro, acrescentou.
Às 16h06 (de Brasília), os juros projetados pelos T-bonds de 30 anos estavam em 4,597%, de 4,616% ontem; os juros projetados pelas T-notes de 10 anos estavam em 3,653%, de 3,683% ontem; e os juros projetados pelas T-notes de 2 anos estavam em 0,835%, de 0,867% ontem.
As informações são da Dow Jones.