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Juros futuros fecham em queda na BM&F

As operações foram marcadas pela atuação de estrangeiros na ponta de venda, dada a melhora do apetite ao risco

Por Denise Abarca e da Agência Estado
Atualização:

Em um dia de agenda fraca, tanto no Brasil quanto no exterior, o mercado futuro de juros operou ao sabor do fluxo e de fatores técnicos. A movimentação resultou em taxas de curtíssimo prazo próximas da estabilidade e em contratos a partir de 2011 em queda.Ao término da negociação normal da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato futuro de DI com vencimento em janeiro de 2011 projetava taxa de 10,93%, ante os 10,99% de ontem. Já o contrato futuro de DI com vencimento em julho de 2010 mostrava estabilidade, a 9,77%. O contrato de DI com vencimento em outubro deste ano caía de 10,53% para 10,50%. O contrato futuro de DI com vencimento em janeiro de 2012 recuava a 12,01%, ante os 12,10% de ontem. O DI com vencimento em janeiro de 2014 estava em 12,36%, ante 12,47% no ajuste anterior. Segundo profissionais de renda fixa, as operações foram marcadas pela atuação de estrangeiros na ponta de venda, dada a melhora do apetite ao risco. No exterior, as bolsas apresentam recuperação técnica, mas as incertezas sobre o futuro das economias europeias mantêm em pauta o risco de um duplo mergulho da economia global na recessão.Os ministros de Finanças da União Europeia (UE) estiveram reunidos hoje em Bruxelas. De acordo com o presidente da UE, Herman Van Rompuy, os governos concordaram em ampliar os esforços para coordenar suas políticas orçamentárias e também apoiaram a imposição de penalidades mais duras aos membros que não seguirem as regras fiscais do bloco. "Já chegamos a um acordo a respeito dos quatro principais objetivos e também sobre a direção que seguiremos em cada um deles", disse Van Rompuy.Os objetivos incluem o desenvolvimento de um mecanismo permanente para auxiliar governos da zona do euro atingidos por crises e também para reduzir os desequilíbrios econômicos entre as economias da região. Os membros da UE também concordaram em relação à necessidade de punições mais severas para os países que violarem regras orçamentárias. Também hoje, o Parlamento alemão aprovou uma contribuição de até 147,6 bilhões de euros para o pacote de 750 bilhões de euros dos países da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI), voltado para países em risco de falência.

 

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