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Juros futuros oscilam acompanhando o dólar

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Por Renata Pedini (Broadcast)
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Após abrirem em alta, em linha com o avanço do dólar ante o real, os juros futuros inverteram a direção e passaram a cair, acompanhando mais uma vez a moeda dos Estados Unidos. Os movimentos ocorreram após a divulgação de um dado de atividade dos EUA e em meio a novo leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) pelo Banco Central.As oscilações são mais acentuadas entre as taxas de longo prazo, mais sensíveis ao dólar e ao cenário externo. As de curto prazo, por sua vez, operam praticamente estáveis, refletindo consenso dos investidores quanto à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC marcada para quarta-feira. A aposta majoritária é de elevação de alta de 0,50 ponto porcentual da Selic.Às 10h35, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2017 indicava 11,32%, depois de oscilar entre a máxima de 11,52% e a mínima de 11,30% e ante 11,44% no ajuste da última sexta-feira, 23. O DI para janeiro de 2015 apontava 10,17%, de 10,24% no ajuste anterior e, entre os contratos com vencimento no curto prazo, o DI para janeiro de 2014 tinha taxa de 9,16%, igual ao ajuste de sexta-feira, 23. No mesmo horário, o dólar voltava a subir, +0,30%, a R$ 2,363 no balcão.As encomendas totais por bens duráveis nos EUA recuaram 7,3% em julho, para o valor ajustado sazonalmente de US$ 2226,6 bilhões, ante junho. A previsão era de -4%. A queda maior do esperado enfraquece apostas de redução de estímulos monetários - e a pressão sobre o dólar - pelo Federal Reserve já em setembro.No Brasil, a pesquisa Focus do Banco Central mostrou que os analistas do mercado financeiro mantiveram a projeção de uma Selic a 9% ao ano ao término do encontro desta semana do Copom. Para o fim de 2013, contudo, a aposta para o juro básico foi revisada em alta: de 9,25% para 9,50%. A estimativa para 2014, por sua vez, seguiu em 9,50%.O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,6% em agosto ante julho para 99,0 pontos - o menor nível desde julho de 2009 (95,7 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,2 ponto porcentual, para 84,2%, ainda de acordo com a FGV.

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