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Locação cresce 6%, mas vendas de usados baixam 7,78%

Por Agencia Estado
Atualização:

Locação cresce 6%, mas vendas de usados baixam 7,78% A locação de imóveis residenciais cresceu 6,09% no Estado de São Paulo em março, fechando positivamente um trimestre que começou com alta modesta em janeiro (+1%) e caminhou para a estabilidade em fevereiro (-0,06%). Foram alugados 3.476 imóveis nas 37 cidades que formam a base da pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP). A pesquisa apurou redução de 7,78% no total de imóveis vendidos em março na comparação com fevereiro. O índice de vendas baixou de 0,6701 em fevereiro para 0,7266 em março, com a venda de 989 casas e apartamentos usados nas 1.476 imobiliárias consultadas. Em janeiro, as vendas haviam baixado 2,67% e em fevereiro crescido 0,07%. Locação em alta O índice de locação estadual evoluiu de 2,2198 em fevereiro para 2,3550 em março, com a alta de 6,09% no número de novos contratos. Esse aumento foi puxado pela Capital e Interior - as locações aumentaram 9,81% na cidade de São Paulo e 7,91% no interior em comparação com fevereiro. No Litoral, houve queda de 7,91%. Nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, a baixa foi de 3,61%, segundo os dados da pesquisa CRECI-SP. Imóveis com aluguel de até R$ 600,00 predominaram nas novas contratações, chegando a 90,93% do total alugado em março nas cidades do ABCD mais Guarulhos e Osasco. O número de inquilinos inadimplentes nas imobiliárias pesquisadas pelo CRECI-SP baixou em março nas quatro regiões em que é feita a pesquisa: - 6,36% na Capital, - 1,33% no ABCD, Guarulhos e Osasco, - 7,09% no Interior e - 4,37% no Litoral. Em comunicado, o presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto, avalia que a queda constatada em março, em comparação com fevereiro, não representa um aspecto negativo pois trata-se de uma variação momentânea e a expectativa é que 2006 seja um ano positivo para o mercado imobiliário. Entre esses fatores ele menciona a disputa crescente entre os bancos com a oferta de prestações fixas, ampliação dos prazos de pagamento, juros um pouco menores e a estabilidade da economia, "que dá mais segurança para quem pretende fazer um financiamento de longo prazo". Vendas O levantamento demonstrou também que as vendas em março foram reduzidas em 3,34 % na Capital; 9,46% no Interior; 9,5% no Litoral e 4,53% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. Os dados foram coletados junto a 1.476 imobiliárias de 37 cidades de quatro regiões do Estado. Os imóveis mais vendidos em março foram aqueles situados nas faixas de valor até R$ 100 mil. Eles representam 55,72% do total vendido na Capital; 69,90% no Interior; 61,17% no ABCD mais Guarulhos e Osasco; e 73,56% no Litoral.

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