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Maioria dos metais básicos fecha em queda

Na rodada livre de negócios da tarde da LME, o contrato do cobre para três meses subiu 0,04%, para US$ 7.255,00 por tonelada

Por Gustavo Nicoletta e da Agência Estado
Atualização:

Os preços dos contratos futuros dos metais básicos fecharam em queda, em sua maioria, numa sessão tomada pela volatilidade e pela falta de direção do mercado. Segundo operadores, os receios com o desaquecimento da economia mundial mantiveram o volume de negociações em um nível baixo e a escassez de indicadores relevantes contribuiu para a falta de movimentação. Na rodada livre de negócios (kerb) da tarde da London Metal Exchange (LME), o contrato do cobre para três meses subiu US$ 3,00, ou 0,04%, para US$ 7.255,00 por tonelada. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do cobre para dezembro avançou US$ 0,0010, ou 0,03%, para US$ 3,3125 por libra-peso, com mínima de US$ 3,2925 e máxima de US$ 3,3315 ao longo da sessão. Entre outros metais básicos negociados na LME, o contrato do chumbo para três meses fechou em queda de US$ 8,00, a US$ 2.048,00 por tonelada, enquanto o contrato do zinco caiu US$ 15,00, para US$ 2.043,00 por tonelada. O contrato do alumínio ficou estável em US$ 2.040,00 por tonelada, enquanto o contrato do níquel perdeu US$ 300,00, para US$ 21.200,00 por tonelada. O contrato do estanho fechou em baixa de US$ 200,00, a US$ 20.450,00 por tonelada. Os dados econômicos divulgados nesta segunda-feira foram mistos. O índice de confiança dos consumidores da zona do euro subiu para -11,7 em agosto, de -14 em julho, mas o índice dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade do setor privado do bloco encolheu para 56,1 em agosto, de 56,7 em julho. A leitura acima de 50 indica expansão, mas a redução do índice aponta que essa expansão perdeu fôlego. "Acho que as pessoas estão do lado de fora aguardando", disse um operador de uma corretora londrina. Ele afirmou que aparentemente o sentimento do mercado está pendendo para o negativo, o que deixa os investidores mais atentos a indicadores fracos. "Acho que todos estão preocupados em assumir um compromisso em ativos de risco." Analistas do RBS Global Banking & Markets afirmaram que dados da China mostraram uma estabilização nas importações do país em julho após meses de declínio. Eles também estimaram que o crescimento da economia chinesa perderá fôlego mas não sofrerá uma redução drástica, de forma que isso não deve pesar sobre a demanda por metais básicos. Entre os metais preciosos, o contrato do ouro para dezembro caiu US$ 0,30, ou 0,02%, para US$ 1.228,50 por onça-troy. "Nada acontece", disse o analista Ira Epstein, do Linn Group. A inércia no mercado do metal pode ser atribuída em parte ao baixo volume de negociações, que reflete a redução no número de operadores nas mesas do hemisfério norte por causa das férias de verão. As informações são da Dow Jones.

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