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Mercado avalia IPCA-15; juro abre em leve alta na BM&F

Por Agencia Estado
Atualização:

O contrato de depósito interfinanceiro (DI) mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) abriu hoje em alta. Às 10h14, o DI com vencimento em janeiro de 2008 projetava taxa de 12,39% ao ano, ante 12,38% ao ano do dia anterior. A expectativa por mais um corte da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) deve conduzir as operações com juros futuros. Porém, as apostas continuam divididas entre uma redução de meio ponto e um corte de 0,25 ponto porcentual. A não ser que haja surpresas, a tendência é que o mercado permaneça de lado, na espera pela decisão, que só sai depois do fechamento. Mas os operadores podem avaliar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de janeiro, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que subiu para 0,52%. O dado, que ficou próximo das estimativas, pode suscitar alguma reação das taxas futuras, reanimando apostas de queda de juro de 0,5 ponto, mas não devem chegar a inverter o quadro para o Copom. A piora do cenário inflacionário e as indicações do Banco Central sobre a possibilidade de que, em algum momento, passará a conduzir a política monetária com maior parcimônia, têm sido os principais argumentos dos que estão na ponta mais conservadora. Os mais otimistas acreditam que há espaço para um novo corte de meio ponto, considerando que as expectativas de inflação estão abaixo da meta para este ano - em 4,07%, segundo a Focus -, reforçadas pelo comportamento do câmbio. Entre os 51 economistas consultados pelo AE-Projeções da Agência Estado, 40 prevêem recuo de 0,25 ponto para a Selic. A influência que a divulgação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá na decisão do Copom tem sido objeto de discussão e de várias reportagens na imprensa. Há quem diga que o PAC pode proporcionar um aumento da demanda, fazendo com que o Banco Central seja mais contido em sua atuação em relação, e também quem acha que, os impactos serão considerados ao longo de 2007 e não neste momento.

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