Publicidade

Mercado de juros abre fraco; dia D será quinta-feira

Por Agencia Estado
Atualização:

Se o mercado de juros já estava com poucos negócios e oscilações nos últimos dias, não há muito pelo que esperar hoje. O dia é de tudo ou nada para o Brasil na Copa do Mundo. No mercado financeiro, o dia D será na quinta-feira, quando o banco central norte-americano (Fed) definirá a elevação da taxa de juros nos EUA e divulgará o comunicado explicando a decisão, passando possíveis pistas sobre a próxima reunião, em agosto. Para se ter uma idéia da pouca movimentação hoje no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o contrato futuro de DI (depósito interfinanceiro) de janeiro de 2008 abriu em 15,50% (projeção da taxa de juros) no mercado eletrônico, ante fechamento de 15,49% ontem. No pregão eletrônico de ontem, houve um fluxo mais intenso, com os operadores zerando taxas ao final do dia. Assim, se esta terça-feira apresentar alguma tendência, será mais negativa do que positiva. No exterior o humor não é dos melhores. Os índices futuros em Nova York estão em queda, enquanto o preço do petróleo mostrava alta no mercado futuro. O desconforto com a alta dos juros nos EUA e também com a Turquia pressiona títulos da dívida externa de países emergentes. Por causa do jogo do Brasil na Copa, às 12 horas, a BM&F vai interromper seus pregões e o Sisbex a partir das 11h30, com intervalos nos mercados futuros a partir daquele horário até as 14h30. O pregão da Bolsa de Valores de São Paulo funciona das 10h às 11h45 e das 14h30 às 17 horas. A partir de amanhã, a agenda promete ser mais agitada no Brasil, com a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, o saldo das contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) de maio e, nos próximos dias, definição da meta de inflação de 2008 pelo Conselho Monetário Nacional, IGP-M fechado de junho, valores correntes do PIB e setor público consolidado. Mas será a reunião do banco central dos EUA, com certeza, que ditará o rumo dos negócios.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.