
30 de junho de 2015 | 17h09
SÃO PAULO - O dólar confirmou no fechamento dos negócios o sinal de queda que prevaleceu ao longo de toda a sessão, embora a Grécia não tenha chegado a um acordo para acessar ajuda financeira e pagar sua dívida de € 1,6 bilhão junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence hoje. Os investidores se ampararam na sinalização do Eurogrupo de que as negociações para um acordo continuarão a partir de amanhã e que, até o momento, o país faz parte da zona do euro.
Europa rejeita extensão do resgate à Grécia
O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,16%, em R$ 3,1090, com variação negativa acumulada de 2,39% em junho. Oscilou da máxima de R$ 3,1160 (+0,06%), que foi também o preço da abertura, à mínima de R$ 3,0880 (-0,83%).
A moeda norte-americana ante o real esteve alinhada ao comportamento de queda visto em relação às divisas de países emergentes, embora tenha subido ante o euro, que pouco depois das 16h30 estava em US$ 1,114. Pela manhã, fatores técnicos relacionados ao vencimento de derivativos cambiais ajudaram a empurrar o dólar ainda mais para baixo, sob a pressão dos vendidos interessados em derrubar a taxa Ptax que vai balizar a liquidação dos contratos amanhã. A taxa Ptax desta terça-feira fechou a R$ 3,1026, em baixa de 1,16% ante o fechamento de ontem (R$ 3,1390).
Passada a Ptax, no início da tarde, o dólar sustentou-se em baixa, ainda que os ministros das Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, não tenham aceitado o pedido da Grécia para estender o resgate para além da meia-noite desta terça-feira. Porém, o grupo fará uma nova teleconferência amanhã para considerar o pedido de um novo programa de resgate, informou Alex Stubb, ministro das Finanças da Finlândia.
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