Publicidade

Metais básicos têm dia de queda

 Em Nova York, por volta das 8h, o cobre para julho caía 2,34%, para US$ 2,9600 por libra-peso, na Comex

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

Os metais básicos voltaram a operar em baixa, depois da recuperação de vida curta observada ontem. As preocupações com a Europa estão novamente dominando o sentimento dos Investidores, que estão preferindo comprar dólar, em vez de commodities e ações. A queda nos mercados vista nesta quarta-feira foi disparada pela proibição da Alemanha às posições vendidas a descoberto de certos instrumentos de dívida e swaps de default de crédito da zona do euro, bem como algumas ações financeiras. A proibição foi anunciada ontem e os investidores temem que ela prejudique a recuperação global. Pouco antes das 7h (de Brasília), o cobre para três meses operava a US$ 6.523 por tonelada na London Metal Exchange (LME), uma queda de US$ 172 em relação ao fechamento de ontem. O alumínio caía US$ 57,35, para US$ 1.994,15 por tonelada; o zinco recuava US$ 99, para US$ 1.840 por tonelada; o níquel declinava US$ 1.200, para US$ 20.945 por tonelada; o chumbo cedia US$ 85, para US$ 1.749 por tonelada; e o estanho tinha queda de US$ 295, para US$ 17.200 por tonelada. Em Nova York, por volta das 8h, o cobre para julho caía 2,34%, para US$ 2,9600 por libra-peso, na Comex. O analista de commodities Robin Bhar, do Credit Agricole Corporate & Investment Bank, afirmou que o cobre pode cair para US$ 5.500 por tonelada na LME em razão de "pânico e medo", mas disse que esse temor é irracional. "O mercado está sendo obscurecido por uma fixação com o que está acontecendo na Europa", disse Bhar. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.