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Metais caem enquanto receios com zona do euro pesam sobre moeda

Perto das 8h, cobre para três meses negociado na LME operava a US$ 6.710 por tonelada,  queda de US$ 195 em relação ao fechamento de ontem

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

A queda do euro e das bolsas está pressionando os metais básicos nesta manhã. Os preços baixos estão estimulando as compras dos consumidores, mas os volumes não são suficientes para contrabalançar as vendas dos investidores, preocupados com as perspectivas para o crescimento da zona do euro. Pouco antes das 8h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) operava a US$ 6.710 por tonelada, uma queda de US$ 195 em relação ao fechamento de ontem. "Nós estamos apenas seguindo o euro e os mercados de ações", afirmou um operador de Londres. O euro operava abaixo de US$ 1,22. O níquel tinha a maior baixa, depois de ter registrado os maiores ganhos ontem, e caía US$ 1.150, para US$ 21.050 por tonelada. O alumínio recuava US$ 69, para US$ 2.014 por tonelada. Receios de que bancos da zona do euro possam declarar default ou enfrentar uma crise de liquidez se aprofundaram depois do resgate de pequenos bancos de poupança da Espanha pelo governo do país no fim de semana. "Todos parecem muito nervosos no momento", disse David Wilson, analista do Société Générale em Londres. "Sem uma recuperação da confiança (na zona do euro), é difícil prever uma recuperação dos preços", acrescentou. Apesar das perdas, os metais permanecem dentro das faixas de oscilação das últimas semanas. As vendas por operadores técnicos deverão ser limitadas até que a parte mais baixa dessas faixas seja rompida, segundo um operador. Entre outros metais, o zinco caía US$ 57, para US$ 1.868 por tonelada; o chumbo declinava US$ 79, para US$ 1.750 por tonelada; e o estanho recuava US$ 475, para US$ 17.250 por tonelada. Em Nova York, às 8h18 (de Brasília), o cobre para julho cedia 3,37%, para US$ 3,0415 por libra-peso. As informações são da Dow Jones.

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