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Metais recuam com expectativa de valorização do dólar

 Contrato de cobre para três meses operava a US$ 7.340 por tonelada, queda de US$ 92 sobre o fechamento de sexta-feira

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

Os metais básicos operam em queda na London Metal Exchange (LME), com expectativas de que uma valorização do dólar vai pressionar as commodities. Segundo operadores, a força do dólar diante do euro pressiona as commodities denominadas na moeda norte-americana e os metais não têm nenhum fator próprio determinador da direção para contrabalançar o movimento do câmbio.

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 "Eu não acho que estamos vendo qualquer direção, estamos apenas oscilando dentro das faixas recentes", disse um corretor de Londres. Com poucos fatores próprios de direção, analistas dizem que os metais provavelmente observarão sinais de um possível pacote de ajuda da União Europeia para a Grécia antes da reunião de cúpula que começa na quinta-feira.

 Por volta das 9h (de Brasília), o contrato de cobre para três meses operava a US$ 7.340 por tonelada, uma queda de US$ 92 sobre o fechamento de sexta-feira. O alumínio caía US$ 22, para US$ 2.236 por tonelada; o chumbo recuava US$ 30, para US$ 2.165 por tonelada; o zinco perdia US$ 9, para US$ 2.249 por tonelada; o níquel declinava US$ 405, para US$ 22.020 por tonelada; e o estanho tinha baixa de US$ 120, para US$ 17.525 por tonelada.

 Operadores afirmaram que as commodities denominadas em dólar, como os metais básicos, provavelmente serão vendidas se o euro cair abaixo da marca de US$ 1,35. No horário citado, a moeda europeia operava a US$ 1,3506, depois de ter brevemente ficado abaixo de US$ 1,35 mais cedo.

 O corretor de Londres afirmou que uma liquidação do cobre deverá ter como piso o nível de US$ 7.200 por tonelada, no qual os investidores confiantes na recuperação econômica global comprariam o metal.

 Os movimentos dos estoques foram modestamente positivos para os preços do cobre e do alumínio. Os estoques de cobre caíram 900 toneladas, para o menor nível desde 13 de janeiro, a 522.075 toneladas. Enquanto isso, o Instituto Internacional do Alumínio afirmou que a produção mundial do metal caiu 8,4% em fevereiro, na comparação com janeiro, para 1.825 milhão de toneladas, a menor produção mensal em mais de um ano. As informações são da Dow Jones.

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