No entanto, o mercado também está esperando os desdobramentos da reunião entre os líderes da União Europeia, na qual os meios para lidar com a crise financeira da Grécia foram discutidos. Há pouco, o presidente do Conselho da União Europeia, Herman Van Rompuy, anunciou que um acordo foi alcançado para ajudar a Grécia.
Por volta das 9h (de Brasília), o cobre operava a US$ 6.738,75 por tonelada, uma alta de 3,2% sobre o fechamento de ontem; o alumínio subia 1,2%, para US$ 2.057 por tonelada; o zinco avançava 2,1%, para US$ 2.159 por tonelada; o níquel ganhava 2,2%, para US$ 18.100 por tonelada; o chumbo tinha alta de 1,7%, para US$ 2.080 por tonelada, e o estanho operava a US$ 16.095 por tonelada, um avanço de 2,8%.
Preocupações com os problemas de dívida da Grécia espalharam uma onda de aversão ao risco entre as commodities na semana passada, com o cobre registrando queda de cerca de 9% na semana. Embora a especulação sobre um acordo tenha atraído os investidores de volta ao mercado, operadores dizem que o nervosismo persiste, agora porque falta saber qual tipo de assistência a Grécia vai receber.
"Depois das vendas provocadas por pânico na semana passada, os mercados reverteram a tendência nos últimos dias, mas os operadores permanecem cautelosos", afirmou a Sucden Financial.
Por enquanto, os movimentos nos mercados mais amplos e o sentimento com relação ao risco estão tendo papel fundamental no direcionamento dos preços, mas os analistas cada vez mais esperam que fundamentos individuais dos metais tenham uma influência maior sobre os preços durante este ano. As informações são da Dow Jones.