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Metais têm sinais divergentes

Mercado segue dividido entre leve melhora no sentimento dos investidores e contínuas preocupações com as incertezas sobre a situação política no Oriente Médio e no norte da África

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

Os metais básicos têm direções divergentes, divididos entre uma leve melhora no sentimento dos investidores e contínuas preocupações com as incertezas sobre a situação política no Oriente Médio e no norte da África.

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Os altos preços do petróleo seguem ameaçando o crescimento econômico global e pressionando os metais, segundo analistas do Morgan Stanley. Mas o avanço do petróleo nesta manhã é limitado, apesar de ainda existirem receios de que a oferta global sofra impacto da crise no mundo árabe.

Um operador de Londres observou que, apesar das turbulências e da alta do petróleo, a semana parece ter começado firme para os metais. Embora haja certa realização de lucros após os fortes ganhos na sexta-feira, quando o cobre subiu 2,3%, a valorização do euro hoje - em consequência da pressão dos preços do petróleo sobre o dólar - está dando suporte aos metais.

O aumento de 4.175 toneladas nos estoques de cobre na London Metal Exchange (LME), para 421 mil toneladas, pressiona o metal. Segundo o relatório diário da LME, os estoques de alumínio e estanho também cresceram.

Um terremoto de magnitude 6 no Chile ontem à noite também chamou a atenção dos investidores do mercado de metais, mas não conseguiu ter impacto sobre os preços, já que o epicentro do abalo foi muito distante da região onde ficam grandes operações de cobre do país.

Por volta das 8h30 (de Brasília), o cobre para três meses operava a US$ 9.775 por tonelada na LME, uma alta de 0,2% sobre o fechamento de sexta-feira. O alumínio caía 0,6%, para US$ 2.548,75 por tonelada. O zinco recuava 0,1%, para US$ 2.489 por tonelada; o níquel avançava 0,6%, para US$ 28.349 por tonelada; o chumbo cedia 0,5%, para US$ 2.505 por tonelada; e o estanho tinha baixa de 0,2%, para US$ 31.985 por tonelada.

Na Comex, o cobre para março subia 0,63%, para US$ 4,4640 por libra-peso, às 9h40 (de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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