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Na contramão do exterior, Bovespa fecha em queda

Ibovespa terminou em baixa de 1,4%, aos 55.400 pontos, depois de cair 1,8% na mínima da sessão

Por Claudia Violante e da Agência Estado
Atualização:

A Bovespa voltou a patinar na sessão desta quinta-feira, mais uma vez descolada do sinal positivo dos mercados internacionais. A realização de lucros generalizada após quatro sessões de alta foi puxada por OGX, Vale e Petrobrás. O vencimento de opções sobre ações e o de Ibovespa futuro na próxima semana também teriam influenciando o desempenho, segundo profissionais. 

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O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,40%, aos 55.400,91 pontos. Na mínima, registrou 55.174 pontos (-1,80%) e, na máxima, 56.284 pontos (+0,17%). No mês acumula perda de 1,69% e, no ano, de 9,11%. O giro financeiro totalizou R$ 6,33 bilhões. 

Vale ON caiu 2,46% e PNA, 1,52%, ainda repercutindo a votação, na quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a cobrança de Imposto de Renda e Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL) de controladas e coligadas no exterior. Em relatório, o Citi Research considerou que os papéis da Vale ficariam novamente fracos nesta quinta-feira já que muitos investidores estavam confiantes que o resultado final seria conhecido na quarta, o que não aconteceu. Essa indefinição, segundo a instituição, é negativa. 

O exercício de opções sobre ações na próxima semana também teve influência sobre o mercado e sobre os papéis, assim como aconteceu com Petrobrás. A ação ON perdeu 2,29% e a PN, 2,33%. 

OGX caiu mais um pouco, em nova mínima histórica, depois de relatório reduzindo o preço-alvo do papel para R$ 0,80. A ação fechou em baixa de 6,41%, a maior do índice.

No exterior, as bolsas norte-americanas fecharam novamente em alta e, mais uma vez, Dow Jones e S&P renovaram suas máximas históricas. Dow fechou em elevação de 0,42%, aos 14.865,14 pontos, enquanto o S&P subiu 0,36%, aos 1.593,37 pontos. Nasdaq teve valorização de 0,09%, aos 3.300,16 pontos. 

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