26 de outubro de 2014 | 11h49
Em declarações a jornalistas em Paris, Noyer disse que a avaliação de qualidade de ativos e os testes de estresse eram uma forma de melhorar a transmissão de política monetária do BCE.
"Mas isso não é o único e nada faz para reduzir a necessidade de ações de política monetária que tomamos", afirmou Noyer, que dirige o Banco da França.
Ainda assim, Noyer expressou esperança de que uma amenização das preocupações do mercado sobre bancos europeus permitirá que os credores desempenhem um papel mais dinâmico no financiamento da economia.
"Em toda a zona do euro, é de se esperar, com o exercício concluído e as ações corretivas tomadas em consideração, que as preocupações que alguns podem ter tido sobre os bancos vão desaparecer, o que nos permite ter uma economia com um pouco mais direção".
Quanto aos bancos franceses, Noyer também disse que os resultados positivos do teste de estresse "provam que o modelo universal de bancos franceses, a diversificação da sua atividades e gestão de risco rigorosa são bens fortes que lhes permitem apresentar balanços sólidos, capazes de suportar choques muito severos". Fonte: Market News International.
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