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Número de agentes autônomos cresceu 17% em 2018, diz CVM

O número de agentes fiscalizados pela CVM alcançou 50.411 no ano passado; número de ofertas registradas diminuiu 15% no ano passado

Por Renata Batista
Atualização:

RIO - O número de agentes autônomos aumentou 17% em 2018, alcançando 7.745 registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os dados constam do Boletim de Mercado divulgado nesta quinta-feira, 31, pela autarquia.

No total, o número de agentes fiscalizados pela CVM alcançou 50.411, um aumento de 4% em relação a 2017. Houve crescimento também no número de fundos de investimento registrado, que somavam 17.179 no fim do ano passado, 6% mais do que no ano anterior.

Número de agentes autônomos cresceu 17% em 2018, diz CVM. Foto: Fabio Motta/Estadao

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“A indústria de fundos do Brasil é a maior do mundo em quantidade. É importante ressaltar ainda o crescimento de agentes autônomos registrados, 17% a mais do que no fechamento de 2017”, comentou Bruno Luna, chefe da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA), responsável pelo estudo.

Ofertas registradas

Já o o número de ofertas registradas diminuiu 15% no ano passado, informou a CVM. No período, apenas o número de ofertas de fundos de investimentos imobiliários (FII) registrou avanço, alcançando 59 contra 45 no ano anterior. Já as ofertas com esforço restrito, ou seja, que cumprem um rito simplificado por serem direcionadas a investidores qualificados, tiveram um incremento de 20%, com destaque para os FII e também para os Fundos de Direitos Creditórios (FIDCs) e para Fundos de Investimento em Participações (FIP).

Com isso, as captações no mercado totalizaram R$ 272 bilhões, 24% mais do que no ano anterior. A maior parte do volume veio de ofertas com esforço restrito que somaram R$ 238 bilhões. No segmento de ofertas registradas, o volume levantado foi de R$ 33,5 bilhões, uma queda de 30%.

As ofertas de ações foram as que mais sofreram no ano passado, marcado por eleições e forte volatilidade cambial. O número de ofertas de ações registradas caiu 73%. Foram captados R$ 11,2 bilhões, 71% menos do que no ano passado.

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No mercado secundário, o volume médio diário negociado em debêntures caiu praticamente pela metade, alcançando R$ 1,1 bilhão. Já no mercado de ações, houve uma alta de 41%, com o volume médio diário ficando em R$ 11 bilhões.

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