25 de outubro de 2013 | 11h24
O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan será divulgado às 11h55 (de Brasília). O Bank of America Merrill Lynch projeta que o indicador fique em 75,5, abaixo dos 77,5 de setembro. A queda, escreve o economista Ethan Harris, deve ser provocada sobretudo pela crise fiscal e a paralisação do governo. O número só não deve piorar mais, diz ele, porque o Congresso conseguiu chegar a um acordo, ainda que temporário, na metade do mês, e os servidores voltaram a trabalhar.
Já o banco RBC é mais pessimista e projeta que o indicador pode cair para 74. "O problema fiscal não foi resolvido, apenas ganhou uma pausa", avalia o economista do banco, Jacob Oubinn, destacando que esse fato vai pesar na confiança dos consumidores, que está consciente que mais brigas políticas entre democratas e republicanos vêm pela frente.
O primeiro indicador do dia foram os pedidos de bens duráveis, que subiram 3,7% em setembro ante o mês anterior. A previsão dos economistas era de crescimento de 2,5%. O destaque foi o crescimento das encomendas de aeronaves para a Boeing, que aumentaram 57,5%. Os números, mesmo vindo acima do esperado, não foram suficientes para dar forte sustentação ao Dow Jones e S&P futuros, que alternaram altas e baixas ao longo da manhã.
No mundo corporativo, os papéis das empresas de tecnologia eram destaque nesta manhã no pré-mercado. A Microsoft subia mais de 6%, após a empresa, que vinha decepcionando os investidores nos últimos trimestres com balanços fracos por causa da queda das vendas de computadores pessoais, divulgar resultados ontem à noite acima do esperado em seu primeiro trimestre fiscal. Outro destaque era a ação da fabricante de jogos virtuais Zynga, que subia quase 12% após a empresa revelar perda menor que o esperado. Já a Amazon avançava mais de 8% com receitas acima do previsto no terceiro trimestre.
Hoje, o anúncio de resultados trimestrais tem menos balanços previstos que nos últimos dias, mas grandes empresas, como Procter & Gamble e UPS, anunciaram resultados nesta manhã. A companhia de entregas de encomendas UPS teve aumento de 135% no lucro e ainda divulgou previsão de que espera volumes de encomendas "robustos" nesta temporada de feriados de final de ano. No pré-mercado, o papel da empresa tinha ganho superior a 2%.
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