As bolsas norte-americanas operam em alta, puxadas pelos setores de energia e matérias-primas. Às 11h25 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,26%, o Nasdaq avançava 0,40% e o S&P 500 ganhava 0,34%. A alta nos papéis de empresas ligadas a energia e matérias-primas é verificada conforme os preços dos contratos futuros de petróleo e dos metais sobem, beneficiados pelo enfraquecimento do dólar diante do euro.
No horário citado, o petróleo para maio negociado na Nymex eletrônica subia 2,50%, para US$ 81,99 por barril; o cobre para maio negociado na Comex avançava 2,85%, para US$ 3,5000 por libra-peso. O euro subia para US$ 1,3452. A queda do dólar é provocada por um maior otimismo com relação à economia global.
Um dos fatores que colaboram para esse sentimento positivo é o plano de resgate para a Grécia preparado na semana passada por países da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que reduziu as preocupações com dívidas soberanas da Europa. Hoje a Grécia tenta levantar 5 bilhões de euros com sua terceira emissão de bônus neste ano.
Além disso, a Comissão Europeia afirmou hoje que o indicador de sentimento econômico da zona do euro subiu para 97,7 em março, de 95,9 em fevereiro, sugerindo que as empresas estão mais otimistas com relação ao futuro.
Nos EUA, o Departamento do Comércio informou que houve aumento de 0,3% nos gastos pessoais em fevereiro ante janeiro, em linha com as expectativas dos economistas. Os gastos dos consumidores são responsáveis por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. A renda pessoal ficou estável.
A taxa de poupança se desacelerou, assim como a inflação. O núcleo do índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE) subiu 1,3% em comparação com fevereiro de 2009. Os dados foram os primeiros de uma série prevista para esta semana, incluindo o payroll, na sexta-feira.
No campo corporativo, Ford Motor caía 1,30%, depois de anunciar que chegou a um acordo para vender a Volvo à chinesa Zhejiang Geely Automobiles por US$ 1,8 bilhão. Os ADRs do Allied Irish Banks despencavam 15,03% e os do Bank of Ireland perdiam 8,60% em seguida a relatos de que o governo da Irlanda vai aumentar sua fatia nos fornecedores de empréstimo, bem como o tamanho do desconto que as instituições terão de aceitar para se desfazerem de ativos de risco. As informações são da Dow Jones.