
16 de setembro de 2014 | 16h28
Anteriormente o Fed havia afirmado que manteria os juros perto de zero por um "tempo considerável" depois do encerramento do programa de compra mensal de ativos, o que acontecerá em outubro. Hilsenrath comentou que a expressão "tempo considerável" deve ser mantida no comunicado a ser divulgado pelo Fed amanhã, o que pressionou o dólar e, consequentemente, deu força ao ouro.
O ouro para dezembro negociado na Comex, a divisão de metais da Nymex, subiu US$ 1,60 (0,1%), para US$ 1.236,70 por onça-troy. Na máxima da sessão, após os comentários de Hilsenrath, o ouro chegou a US$ 1.242,60 por onça-troy, mas perdeu força em seguida, sinalizando que os investidores continuam cautelosos por causa do Fed.
O metal precioso não paga juros ou dividendos, por isso deverá ter dificuldades para atrair investidores interessados por bônus e ações quando os juros básicos nos EUA começarem a subir. Além disso, um tom mais "hawkish" do Fed remove a necessidade de se manter ouro nas carteiras como proteção contra inflação, o que também é negativo para o metal. Fonte: Dow Jones Newswires.
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