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Papéis da dívida emergente sobem com volta do apetitie ao risco

Investidores puseram de lado temores sobre dívidas soberanas globais e preferiram  olhar para dados econômicos animadores dos EUA

Por Regina Cardeal e da Agência Estado
Atualização:

O mercado da dívida emergente se fortaleceu nesta quarta-feira em relação aos títulos do Tesouro dos EUA, em meio a um amplo movimento de compra de ativos de maior risco nos mercados financeiros. Os temores sobre as dívidas soberanas globais fizeram uma pausa hoje, enquanto os investidores centravam foco em dados econômicos animadores dos EUA.

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O prêmio de risco do Emerging Market Bond Index Global (Embig), do JPMorgan, recuou nove pontos-base, para 314 pontos-base sobre os Treasuries, enquanto o índice ganhou 0,07% no dia. O Global 2040, bônus benchmark do Brasil, subiu 0,125 cent para 133,125 cents.

Um trader em Nova York disse que está vendo uma maior tomada de risco, em meio à melhora de tom do mercado, mas ele acrescentou que a liquidez continua baixa depois de um fim de semana prolongado por feriado nos EUA e feriados na China e no Brasil.

O prêmio de risco do maior componente do índice, o Brasil, caiu 8 pontos-base para 209 pontos-base sobre os Treasuries, segundo o Embig, embora o índice tenha recuado 0,04% no dia.

Os maiores ganhos no Embig ficaram com os europeus, que reagiram à redução nos spreads dos CDS (Credit Default Swap) - espécie de seguro contra default - da Grécia e Portugal, assim como da Espanha, que vendeu 5 bilhões de euros em novos bônus.

O risco da Lituânia caiu 26 pontos-base para 344 pontos-base sobre os Treasuries e seu índice subiu 0,78%. O risco do Casaquistão recuou 21 pontos para 374 pontos e o índice ganhou 0,81%. Ucrânia e Turquia também tiveram bom desempenho.

A Argentina, por sua vez, teve queda de oito pontos-base no prêmio de risco, para 788 pontos-base sobre os Treasuries e seu índice avançou 0,88%. As informações são da Dow Jones.

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