
13 de setembro de 2014 | 12h57
Segundo Bermudes, não há fundamento legal para o pedido porque não houve tentativa de escamotear os bens, mas apenas doações de bens feitas por meio de escritura pública. "O Ministério Público está vendo chifre em cabeça de cavalo", diz.
Ele destaca que os três imóveis mencionados no pedido - uma casa em Angra dos Reis, uma casa e um apartamento na zona sul carioca que somam R$ 25 milhões - têm valor muito pequeno em comparação ao suposto prejuízo causado ao mercado por Eike, calculado pelos procuradores em R$ 1,5 bilhão.
O pedido de arresto menciona Thor e Olin Batista, filhos de Eike, e sua mulher, Flávia Sampaio. Para o MPF as doações configuram uma "manobra fraudulenta" do empresário para evitar que seus bens sejam alvo de medidas judiciais.
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