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Petrobras é uma das "novas sete irmãs" do mundo, diz FT

Por Agencia Estado
Atualização:

O jornal financeiro britânico Financial Times afirmou que a Petrobras é uma das sete empresas de energia mais influentes do mundo pertencentes a países que não integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube das trinta nações desenvolvidas. As outras seis empresas são a Saudi Aramco (Arábia Saudita), Gazprom (Rússia), CNPC (China), NIOCof (Irã), PDVSA (Venezuela), e Petronas (Malásia). Para chegar a essa conclusão, o jornal realizou uma série de consultas a executivos do setor energético. O FT observou que quando o fundador da indústria moderna de energia na Itália, Enrico Mattei, criou o termo ?as sete irmãs? para descrever as empresas anglo-saxônicas que controlavam o petróleo no Oriente Médio após a Segunda Guerra Mundial, ele não imaginava a profunda mudança no poder que ocorreria apenas meio século depois. ?Com os preços do petróleo triplicando ao longo dos últimos quatro anos, um novo grupo de empresas de petróleo e gás atingiu proeminência?, escreve o jornal. ?Elas consolidaram seu poder como controladores e exploradores agressivos de recursos e empurraram os maiores grupos de energia do mundo que emergiram das ?sete irmãs? originais - ExxonMobil e Chevron dos Estados Unidos, e BP e Royal Dutch Shell, na Europa - para a margem e em uma crise existencial?. O FT disse que as ?novas sete irmãs? são, no geral, controladas pelo Estado, detêm quase um terço da produção mundial de petróleo e gás e mais de 30% das reservas dessas commodities. Em contrapartida, as antigas ?sete irmãs? - que encolheram para quatro grupos durante a consolidação no setor na década de 90 - produzem apenas 10% do petróleo e gás mundial e controlam 3% das reservas. ?Mesmo assim, seu status integrado - que significa que elas vendem não apenas petróleo e gás, mas também gasolina, diesel e petroquímicos - eleva seu faturamento para um nível muito superior ao das recém-chegadas?, disse. Segundo o FT, a Saudi Aramco, com 25% das reservas mundiais de petróleo, e a capacidade de produzir o triplo do volume de qualquer outra empresa, é a líder das ?novas sete irmãs?. A força da Petrobras, argumentou o diário, ?está na exploração e produção de petróleo em águas profundas?. A experiência da estatal adquirida em águas brasileiras está sendo aplicada em operações fora do país no Oeste da África e no Golfo do México.

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