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Petrobras pesa e Bovespa encerra em baixa de 0,02%

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo teve novamente um dia de volatilidade, tocando várias vezes os terrenos negativo e positivo e sempre acompanhando o ritmo determinado pelo mercado acionário dos Estados Unidos. Mas o elemento definidor acabou sendo o petróleo: enquanto as Bolsas de Nova York fecharam em alta, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, registrou leve perda, prejudicado pelas ações da Petrobras, que caíram junto com o preço da commodity. O Ibovespa cedeu 0,02%, para 43.278 pontos. Petrobras PN, o papel de maior peso no índice, recuou 0,97%, para R$ 40,95. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou abaixo dos US$ 58 por barril (queda de 1,13%, a US$ 57,50). A desvalorização foi um reflexo da decisão, anunciada hoje, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de não alterar sua cota de produção de óleo. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,22% e o Nasdaq, da Bolsa eletrônica, avançou 0,29%. Os investidores resolveram deixar de lado os dados do índice de preços ao produtor (PPI) norte-americano, que apontaram alta acima da prevista na inflação. A análise no fim do pregão era de que os indicadores não alteravam as apostas de que o banco central dos EUA manterá o juro básico da economia em 5,25% ao ano em sua próxima reunião. Além disso, o dado de inflação que será divulgado amanhã, o índice de preços ao consumidor (CPI) norte-americano, é mais relevante do que o de hoje. O PPI teve uma alta acentuada de 1,3% em fevereiro, ante expectativas de elevação de 0,6%. O núcleo do PPI - que exclui os preços de alimentos e energia - também subiu além do previsto: 0,4%, contra previsão de 0,2%. A primeira reação dos mercados foi de volatilidade, com os índices alternando ganhos e perdas continuamente. No fim da tarde, contudo, a avaliação de que o PPI poderia ser relevado sobressaiu. O Ibovespa oscilou hoje entre a mínima de -0,78 e a máxima de +0,66%. O volume negociado totalizou R$ 3,37 bilhões.

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