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Petrobras: Pólo do Sudeste terá empresas da região

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse hoje que o principal foco da estatal neste momento no que diz respeito à consolidação dos ativos petroquímicos na região Sudeste do País é formar o chamado Pólo do Sudeste com as empresas que já estão presentes na região. "O grande ponto é reforçar a posição com os atuais participantes, mas as discussões ainda são iniciais, de forma que não é possível afirmar se haverá saída ou não de algum grande player", afirmou ao ser questionado sobre a possibilidade de a Petrobras se unir a Unipar ou Suzano Petroquímica de maneira independente para constituir o pólo. Costa afirmou ainda que a meta da estatal é a de ter o modelo societário do novo pólo pronto em seis meses ou um ano. "Já estamos discutindo isso com Suzano e Unipar", disse, após participar de um debate sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) hoje em São Bernardo do Campo. Investimentos O presidente do grupo Unipar, Roberto Dias Garcia, afirmou hoje que a consolidação dos ativos petroquímicos do eixo Rio-São Paulo no Pólo do Sudeste pode gerar R$ 7 bilhões em novos investimentos. "Essa nova empresa que surge com a consolidação apresenta perspectivas reais de crescimento. Hoje, os ativos existentes estão avaliados em aproximadamente R$ 12 bilhões, mas existe um grande potencial pela frente", afirmou. O executivo, que também participou do debate sobre o PAC, reiterou que a Unipar vai buscar participação relevante no bloco e voltou a defender o modelo de 60% de participação privada e 40% estatal para a formação do novo pólo. "Sem dúvida, a PQU (central petroquímica do pólo de Mauá) consolidará outras empresas e ativos da região", comentou. "Mas o modelo final ainda está em debate", acrescentou. Para o presidente da Unipar, o discurso de apoio da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao fortalecimento do setor petroquímico brasileiro, foi muito bem-vindo. Dilma também participou do debate de hoje em, São Bernardo. "Era o que precisávamos ouvir: uma mensagem de compromisso com o crescimento e valorização da petroquímica do Sudeste". Em discurso, a ministra afirmou que o setor é estratégico para o crescimento do País e reafirmou a posição cada vez mais relevante que a Petrobras irá buscar na indústria petroquímica.

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