17 de setembro de 2013 | 07h45
"A ampla expectativa é de uma redução pequena de estímulos, de cerca de US$ 10 bilhões nas compras de bônus", disse Olivier Jakob, analista do Petromatrix. "Mas isso tem sido um ponto de foco por tanto tempo, que eu acredito que já está precificado.
As repercussões para o mercado de petróleo serão grandes se a decisão do Fomc resultar em amplas flutuações no valor do dólar. Isso pode ser essencial para os mercados emergentes, que têm sido responsáveis por uma grande parte da demanda global por petróleo, mas que enfrentaram dificuldades com a recente alta do dólar em relação às suas moedas.
No entanto, para Harry Tchilinguirian, estrategista do BNP Paribas, esse temor pode ser prematuro. Segundo ele, o Fed ainda não tem condições de anunciar uma redução de estímulos. "Muitas pessoas estão argumentando sobre se o Fed vai ou não anunciar a redução, o que nos impressiona, uma vez que o Fed sempre frisou que isso depende de dados", afirmou.
O banco ainda vê a diminuição das tensões com a Síria como o principal fator de pressão nos preços do petróleo nesta terça-feira, 17.
Às 7h36 (pelo horário de Brasília), o brent para novembro recuava 0,52%, a US$ 109,50 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo para outubro caía 0,44%, a US$ 106,12 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.
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