17 de setembro de 2013 | 16h56
O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para outubro, caiu US$ 1,17 (1,09%), encerrando a US$ 105,42 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para novembro recuou US$ 1,88 (1,70%), terminando a sessão a US$ 108,19.
Durante o fim de semana, os governos da Rússia e dos EUA entraram em um acordo para que a Síria entregue suas armas químicas às autoridades internacionais, o que fez os preços do barril de petróleo devolverem parte dos ganhos das últimas semanas. O temor era que o conflito poderia se espalhar para outras regiões do Oriente Médio, responsável pela produção de um terço do petróleo mundial. "O mercado obviamente avalia o prêmio de risco geopolítico a um nível muito menor agora", escreve a equipe de análise da JBC Energy.
Além da questão síria, o mercado avalia a retomada de produção da Líbia em dois campos de exploração e a reabertura de um terminal de exportação do país. Em entrevista ao The Wall Street Journal, o vice-ministro do Petróleo da Líbia, Omar Shakmak, disse que a produção total não estava abaixo de 500 mil barris ao dia. As recentes disputas no país levaram a Líbia a reduzir a produção para 150 mil barris ao dia, nível apenas em 10% da quantidade normal.
Também está no radar dos investidores a reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, o banco central norte-americano, que teve início nesta tarde. Muitos investidores esperam que o Fed anuncie na quarta-feira o início da redução dos estímulos de US$ 85 bilhões por mês. O programa ajudou os preços do petróleo, ao enfraquecer o dólar. Fonte: Dow Jones Newswires.
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