PUBLICIDADE

Petróleo cai antes de dados dos estoques nos EUA

Às 7h30 (de Brasília), o contrato do petróleo Brent para setembro recuava 0,49%, para US$ 107,89 o barril

Por Agência Estado
Atualização:

Os contratos futuros do petróleo operam em leve queda nesta quarta-feira, com o contrato em Nova York se aproximando novamente da paridade com o contrato do Brent, negociado em Londres, enquanto os participantes preveem mais quedas dos estoques nos EUA. O Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulgará o relatório dos estoques no país às 11h30 (de Brasília).

PUBLICIDADE

"Nós esperamos uma queda de até 3 milhões de barris nos estoques, enquanto a produção das refinarias continua nos maiores patamares no ano, um pouco abaixo de 93% da capacidade, enquanto a demanda sazonal por derivados continuou relativamente robusta ultimamente", afirmou Andrey Kryuchenkov, da VTB Capital. Segundo ele, um aumento dos estoques de destilados também é previsto.

Às 7h30 (de Brasília), o contrato do petróleo Brent para setembro recuava 0,49%, para US$ 107,89 o barril. O contrato do petróleo em Nova York tinha queda de 0,04%, para US$ 107,19 o barril. Na Ásia, a leitura preliminar do índice de atividade industrial (gerente de compras), medido pelo HSBC, recuou para 47,7 em julho, o terceiro mês consecutivo de queda, da leitura final de 48,2 em junho. Uma leitura abaixo de 50 indica contração.

Houve uma forte mudança no sentimento positivo observado ontem com a sinalização do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, de que o governo não permitirá que o crescimento econômico do país fique abaixo de 7%. "Nós esperamos que o PIB da China crescerá 6,9% em 2014", afirmou a Nomura em nota a clientes.

"Apesar da nossa previsão está perto do topo do piso do consenso das estimativas, nós vemos que os riscos se inclinam para o lado negativo, dado o nível elevado de alavancagem na economia e o potencial lento da taxa de crescimento." A Nomura disse que, se o crescimento da China em 2014 recuar para cerca de 5,9%, os preços mundiais do petróleo cairão entre 15% e 20%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.