Publicidade

Petróleo de outubro cai abaixo de US$ 66 em Nova York

Por Agencia Estado
Atualização:

Os preços futuros do petróleo abriram em forte baixa, com o contrato de outubro negociado na plataforma ICE, de Londres, atingindo mínima em cinco meses e meio. A diminuição das preocupações com o programa de enriquecimento de urânio do Irã e as expectativas de que a Opep irá manter sua produção inalterada no encontro de hoje estão por trás do movimento. Operadores observam que a pressão é causada também por uma nova onda de liquidação de posições compradas. "Os investidores perceberam que a correção será profunda e procuram sair fora de posições compradas enquanto podem", disse um operador. Às 8h21 (de Brasília), o contrato de vencimento em outubro negociado no pregão eletrônico da Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York) recuava 1,46%, para US$ 65,28 o barril, depois de atingir a mínima em US$ 65,22 o barril. Segundo especialistas, embora o mercado pareça excessivamente vendido, pedindo correção em alta dos preços, o rompimento de uma série de suportes leva a crer que os analistas não descartam novas quedas. Um diplomata europeu que acompanhou o encontro ontem entre representantes das Nações Unidas e do Irã disse que o país teria concordado em suspender o enriquecimento de urânio, pelo menos temporariamente. Paralelamente, Gregory L. Schulte, chefe da delegação da Agência Internacional de Energia Atômica, elogiou hoje os progressos obtidos no encontro, mas acrescentou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas ainda pretende dar andamento as sanções se Teerã não congelar o programa. Alguns no mercado defendem que o Irã pode novamente estar blefando, para ganhar tempo. Por enquanto, os investidores dão pouca atenção ao noticiário meteorológico, segundo o qual a tempestade tropical Florence foi elevada à categoria de furacão. Os meteorologistas prevêem que o furacão irá atingir a região das Bermudas, com pouco risco de passar pelas instalações de petróleo no Golfo do México. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.