
18 de março de 2014 | 17h28
O mercado continuou também a manter em foco a evolução da crise no Leste Europeu após o referendo na Crimeia. No entanto, as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que afirmou que as ambições territoriais do Kremlin na Ucrânia não se estendem para além da península, ajudaram a aliviar as preocupações sobre o fornecimento mundial de petróleo.
"Ainda assim, há outras questões que estão mantendo os mercados nervosos", disse o analista sênior de mercado da Price Futures Group, Phil Flynn.
Os problemas na Líbia continuam a sustentar os preços do Brent em alta. A aposta de analistas e investidores é que os riscos da oferta global de petróleo mantêm-se altos devido aos conflitos no país. "A interceptação de um navio que carregava petróleo contrabandeado destaca, de forma consistente, os problemas que a produção de petróleo enfrenta em muitas partes do mundo", disse o analista sênior da Argent Capital Management, Kirk McDonald.
Em Nova York, os contratos de petróleo fecharam o pregão em forte alta de US$ 1,62 (1,65%), a US$ 99,70 por barril, o valor mais alto em uma semana. O movimento foi impulsionado por dados positivos da economia dos Estados Unidos e pela notícia de que o oleoduto Seaway, que vai ajudar a escoar os estoques de Cushing, irá entrar em funcionamento até o início de junho, conforme informou a Bloomberg News. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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