Publicidade

Petróleo fecha em baixa de 1,53% com alta de estoques

Por Suzi Katzumata e da
Atualização:

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa em Nova York hoje, pressionados pela elevação do compulsório bancário na China e aumento dos estoques comerciais de petróleo nos EUA. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos de petróleo para março caíram US$ 1,15 (1,53%) e fecharam a US$ 74,13 por barril. Incluindo as transações da plataforma eletrônica, a mínima foi de US$ 72,66 e a máxima de US$ 75,35.Na ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para março caíram US$ 1,22 (1,65%) e fecharam a US$ 72,90 por barril. A mínima foi de US$ 71,65 e a máxima de US$ 74.O Banco do Povo da China anunciou hoje que vai elevar o compulsório bancário em 0,50 ponto porcentual, o segundo aumento deste ano. Isto gerou preocupações de que as medidas da China para controlar a inflação e evitar uma bolha de ativos poderá desacelerar o crescimento econômico e esfriar o apetite por commodities, incluindo petróleo. A China determinou o ritmo de crescimento no consumo de petróleo nos últimos anos, com os países desenvolvidos ainda esperando para ver um aumento na demanda de energia depois da recessão global. As atuais preocupações sobre a economia também têm origem nos problemas da dívida dos países europeus, especificamente a inabilidade dos líderes da região em oferecer um firme compromisso aos planos de resgate da Grécia. Nesta manhã, a zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda) anunciou dados desapontadores do PIB, que apontaram um crescimento de apenas 0,1% no quarto trimestre em comparação com o terceiro trimestre e um declínio de 2,1% na comparação anual. O aumento de 2,42 milhões de barris de petróleo bruto na semana passada nos EUA, mais do que a previsão de crescimento de 1,3 milhão de barris, segundo dados do Departamento de Energia, reforçou a tendência de baixa da commodity. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.