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Petróleo fecha em queda, mas ganha 4,7% no mês

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Por Redação
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Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta sexta-feira, 28, após uma sessão volátil. Os preços foram influenciados pela declaração de Jeremy Stein, diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) com direito a voto nas reuniões de política monetária, que citou setembro como possível data para o BC dos EUA começar a reduzir a liquidez do mercado.Mesmo assim, o petróleo acumulou alta de 3,06% na semana. No mês, a alta acumulada é de 4,7%. No trimestre, entretanto, o mercado de petróleo encerrou em queda de 1%, influenciado pelo dólar em alta e por melhoras na economia norte-americana.O contrato de petróleo mais negociado na Nymex, para entrega em agosto, ganhou US$ 0,49 (0,50%) e terminou o dia a US$ 96,56 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para agosto teve queda de US$ 0,66 (0,83%) e finalizou a US$ 102,16 o barril, interrompendo uma série de cinco altas consecutivas.A declaração de Stein pressionou as ações em Nova York e na Europa para baixo e reverteu a trajetória de queda dos juros dos Treasuries (títulos da dívida dos EUA) iniciada na última quarta-feira, 26. Em discurso pela manhã, o diretor citou setembro prazo provável para que o Fed analise um conjunto de dados para decidir sobre a possível redução de suas compras de bônus."A melhor abordagem para o Fed é deixar claro que, ao tomar uma decisão em setembro, por exemplo, dará mais peso ao conjunto de notícias que se acumulou desde o início do programa e não será influenciado por dados das últimas semanas antes da reunião", afirmou Stein. O mercado interpretou a declaração de Stein como um sinal de que o Fed poderá começar a retirar seus esforços de estímulos a partir da reunião de política monetária de setembro.No continente europeu, as Bolsas fecharam em queda quase generalizada após a fala de Stein. O euro caiu ante o dólar e chegou a US$ 1,3002. Por ser o último pregão do semestre, os mercados europeus também foram influenciados por ajustes de carteira. Fonte: Dow Jones Newswires.

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